Por Gregory Rodrigues Roque de Souza – RU:1142699 / Turyan Junkert - 18766535 / Alan Fernandes de Barros - 1799493
Polo – The Best Belo Horizonte
Data 28/08/2017

Fonte:
https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.usjt.librazuka&hl=pt_BR
NOVO APLICATIVO DESENVOLVIDO PARA A INCLUSÃO DE DEFICIENTES
AUDITIVOS, FOI CRIADO POR UNIVERSITÁRIOS DA FACULDADE “SÃO JUDAS TADEU".
O LIBRAZUKA FOI CRIADO COM O INTUITO DE
AUXILIAR NO PROCESO DE INCLUSÃO NOS AMBIENTES EDUCACIONAIS UTILIZANDO NOVAS
TECNOLOGIAS
Durante séculos surdos foram colocados à margem da
sociedade e especialmente da comunidade escolar, impedindo assim, que crianças,
jovens e adultos tenham a oportunidade de adquirir conhecimento.
Até o século XV, a comunidade surda era considerada
impossibilitada de receber educação, chamados de ineducáveis, porém este
conceito sofrendo as influências da luta advinda do continente europeu,
especificamente marcada pela atuação de um surdo Francês chamado Eduard Huet. Em
meados dos anos 1857, Huet foi convidado por D. Pedro II para auxiliar no
processo de fundação da primeira escola dedicada a comunidade surda no então
império, o Instituto imperial de Surdos Mudos, na cidade do Rio de Janeiro.
Muito tempo se
passou e diversos conflitos ideológicos tentaram impedir os avanços da inclusão
para com a comunidade surda no Brasil e no mundo, porém, felizmente não
lograram êxito. Nos dias de hoje, a então conhecida apenas como língua de
sinais, passou a ser conhecida como Língua Brasileira de Sinais
– LIBRAS e é considerada a segunda língua oficial do país desde 2002, contando
com o apoio de diversas organizações que despontam em meio a um cenário (ainda)
exclusivo afim de proporcionar maior avanço no processo de inclusão, tanto
social quanto no ensino aprendizagem dos ambientes escolares, como é o caso da
Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos – FENEIS.
Inspirados por
este histórico de lutas e conquistas, um grupo de estudantes do curso de Ciências
da computação da Universidade São Judas Tadeu, desenvolveu um aplicativo para
smartophones android, para que de forma simplificada e interativa, todos que
desejarem ter maior interação com a Libras, por exemplo conhecer o alfabeto,
como sinalizar números e etc possam se sentir atraídos pela causa.
Por isso, com o
uso das novas tecnologias, em se tratando do ambiente educacional como exemplo da
escola estadual General Carneiro, o professor Gregory Rodrigues da disciplina
de História para alunos do 9º ano do ensino fundamental, fez deste aplicativo
seu aliado em uma atividade extraclasse, para que os alunos considerados
ouvintes, pudessem interagir com um de seus novos companheiros de classe que é
surdo e depende de um interprete para participar das aulas. Tal aplicativo pode
ser um aliado para que toda comunidade escolar se torne parte do processo de
inclusão dos deficientes, além de proporcionar maior interesse dos alunos
provocando curiosidade e empatia para com a nossa segunda língua oficial e rompendo
barreiras e promovendo a interação entre ouvintes e surdos.
Na escola citada anteriormente, este aplicativo é de grande valia para a
socialização e interação de todos pois é aplicado nas atividades dentro e fora
do ambiente escolar, tanto em atividades em grupo como por exemplo exercícios
para tradução dos sinais utilizados na LIBRAS, quanto em atividades de
conversação para que através da chamada datilologia (utilização do alfabeto em LIBRAS
para soletrar palavras) os alunos possam estar confortáveis para uma melhor
convivência com as diferenças.
Em todas as
circunstâncias alunos, professores e toda a comunidade devem estar dispostos a
quebrar paradigmas, se despirem de preconceitos e entenderem que o fato de
haverem pessoas com necessidades especiais, não as tornam incapazes de
conviverem no mesmo ambiente chamado de tradicional, e também se mostrarem
abertos aos novos desafios que chegam, para proporcionar inclusão e produzir
conhecimento e informação.
Além do Mais é
importante refletir que através da LIBRAS os que outrora eram chamados de
surdos/mudos, não são mais, e podem caminhar lado a lado conosco sentindo-se
incluídos, e todos os docentes sintam-se capacitados para lecionar com amor e
respeito a diversidade.