quarta-feira, 30 de agosto de 2017

APP’S PARA INCLUIR? ALIADOS OU INIMIGOS?


Por Gregory Rodrigues Roque de Souza – RU:1142699 / Turyan Junkert  - 18766535 / Alan Fernandes de Barros - 1799493
Polo – The Best Belo Horizonte
Data 28/08/2017





Fonte: https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.usjt.librazuka&hl=pt_BR

NOVO APLICATIVO DESENVOLVIDO PARA A INCLUSÃO DE DEFICIENTES AUDITIVOS, FOI CRIADO POR UNIVERSITÁRIOS DA FACULDADE “SÃO JUDAS TADEU".

           O LIBRAZUKA FOI CRIADO COM O INTUITO DE AUXILIAR NO PROCESO DE INCLUSÃO NOS AMBIENTES EDUCACIONAIS UTILIZANDO NOVAS TECNOLOGIAS

            Durante séculos surdos foram colocados à margem da sociedade e especialmente da comunidade escolar, impedindo assim, que crianças, jovens e adultos tenham a oportunidade de adquirir conhecimento.
            Até o século XV, a comunidade surda era considerada impossibilitada de receber educação, chamados de ineducáveis, porém este conceito sofrendo as influências da luta advinda do continente europeu, especificamente marcada pela atuação de um surdo Francês chamado Eduard Huet. Em meados dos anos 1857, Huet foi convidado por D. Pedro II para auxiliar no processo de fundação da primeira escola dedicada a comunidade surda no então império, o Instituto imperial de Surdos Mudos, na cidade do Rio de Janeiro.
           Muito tempo se passou e diversos conflitos ideológicos tentaram impedir os avanços da inclusão para com a comunidade surda no Brasil e no mundo, porém, felizmente não lograram êxito. Nos dias de hoje, a então conhecida apenas como língua de sinais, passou a ser conhecida como Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS e é considerada a segunda língua oficial do país desde 2002, contando com o apoio de diversas organizações que despontam em meio a um cenário (ainda) exclusivo afim de proporcionar maior avanço no processo de inclusão, tanto social quanto no ensino aprendizagem dos ambientes escolares, como é o caso da Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos – FENEIS.
Inspirados por este histórico de lutas e conquistas, um grupo de estudantes do curso de Ciências da computação da Universidade São Judas Tadeu, desenvolveu um aplicativo para smartophones android, para que de forma simplificada e interativa, todos que desejarem ter maior interação com a Libras, por exemplo conhecer o alfabeto, como sinalizar números e etc possam se sentir atraídos pela causa.


Por isso, com o uso das novas tecnologias, em se tratando do ambiente educacional como exemplo da escola estadual General Carneiro, o professor Gregory Rodrigues da disciplina de História para alunos do 9º ano do ensino fundamental, fez deste aplicativo seu aliado em uma atividade extraclasse, para que os alunos considerados ouvintes, pudessem interagir com um de seus novos companheiros de classe que é surdo e depende de um interprete para participar das aulas. Tal aplicativo pode ser um aliado para que toda comunidade escolar se torne parte do processo de inclusão dos deficientes, além de proporcionar maior interesse dos alunos provocando curiosidade e empatia para com a nossa segunda língua oficial e rompendo barreiras e promovendo a interação entre ouvintes e surdos.
       Na escola citada anteriormente, este aplicativo é de grande valia para a socialização e interação de todos pois é aplicado nas atividades dentro e fora do ambiente escolar, tanto em atividades em grupo como por exemplo exercícios para tradução dos sinais utilizados na LIBRAS, quanto em atividades de conversação para que através da chamada datilologia (utilização do alfabeto em LIBRAS para soletrar palavras) os alunos possam estar confortáveis para uma melhor convivência com as diferenças.
Em todas as circunstâncias alunos, professores e toda a comunidade devem estar dispostos a quebrar paradigmas, se despirem de preconceitos e entenderem que o fato de haverem pessoas com necessidades especiais, não as tornam incapazes de conviverem no mesmo ambiente chamado de tradicional, e também se mostrarem abertos aos novos desafios que chegam, para proporcionar inclusão e produzir conhecimento e informação.
Além do Mais é importante refletir que através da LIBRAS os que outrora eram chamados de surdos/mudos, não são mais, e podem caminhar lado a lado conosco sentindo-se incluídos, e todos os docentes sintam-se capacitados para lecionar com amor e respeito a diversidade.